No último sábado, a Mansão Morumbi foi palco do Baile dos Escurinho, um evento que se destaca não apenas pela sua proposta musical, mas também por sua missão de promover equidade no entretenimento. Sob a gestão e direção de Edison Silva, conhecido como Yokel, o baile ganhou notoriedade nacional, atraindo grandes nomes da cena do trap e hip hop brasileiro.
Uma experiência exclusiva e inclusiva
O Baile dos Escurinho nasceu de um desejo profundo de criar um espaço único para a expressão artística e o networking. Com acesso restrito a convidados exclusivos, o evento oferece uma experiência singular que vai além da simples festa. A ideia é proporcionar um ambiente onde a criatividade e a cultura negra possam florescer, refletindo a riqueza das vivências e tradições afro-brasileiras.
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Com uma programação que inclui artistas renomados como DEREK, MC Luanna, CONEGO, Luketa (Recayd), Fat Family, Slipmami, MC Carol de Niterói, Mu540, KL Jay, Ak1n, Muitolouc4, Clara Lima, Bivolt, DJ Sophia, DJ Thays, DJ Leeleh, Brocasito, Afrika MC, DJ Negão, Nebrugg, Shury e Gângster, RAVI(RAV1), FEEZI, AGUIMAS, LIL TICY, BLACK BE, JUNAI, NEGOTHI, TCHELO, AKIN, SLIM LIBRA, ÍNDIA ONIKA, MALUUH, o evento se tornou uma vitrine para talentos emergentes e consolidados. A presença desses artistas não apenas enriquece a experiência do público, mas também fortalece a mensagem de que a música é uma ferramenta poderosa para a transformação social.
Valorização da cultura negra
O Baile dos Escurinho é um testemunho da resiliência e criatividade da comunidade negra. “Fazemos muito com pouco porque sabemos da nossa missão”, afirma Yokel, ressaltando o compromisso do evento em valorizar a cultura e as expressões artísticas que muitas vezes são marginalizadas.
A diversidade e liberdade de corpos em movimento é um dos pilares do baile. Ele não se limita ao contexto racial, mas celebra uma multiplicidade de gêneros, crenças e estilos. Essa pluralidade transforma cada edição em uma festa rica em experiências e interações, promovendo um ambiente onde todos se sentem representados e acolhidos.
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O impacto econômico e social
Além de ser um espaço de celebração cultural, o Baile dos Escurinho também busca fomentar a economia criativa. Com grandes marcas nacionais e internacionais de olho no evento, há uma oportunidade real para gerar riqueza econômica dentro da comunidade. “Entendemos o dinheiro como condição; buscamos a equidade e não o status”, explica Yokel, enfatizando que o objetivo é construir um legado que beneficie todos os envolvidos.
A música como forma de expressão
O evento não se limita à apresentação de artistas; é também uma forma de resgatar a felicidade e as tradições dos ancestrais na nova era social. A música se torna um veículo para expressar emoções, histórias e lutas, criando uma conexão profunda entre os artistas e o público.
Artistas como MC Luanna e Derek, que têm conquistado espaço significativo na cena musical com suas letras que abordam questões sociais e identitárias, exemplificam essa conexão. Suas trajetórias são inspiradoras para muitos jovens que veem na música uma forma de resistência e afirmação identitária.
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O Baile dos Escurinho é mais do que um evento; é um movimento cultural que busca transformar realidades através da arte. Com cada edição, ele reafirma seu compromisso com a diversidade, inclusão e valorização da cultura negra, provando que a música tem o poder de unir pessoas em torno de causas comuns e celebrar as ricas tradições afro-brasileiras.
Fotos: Divulgação
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