Segundo estudo científico, foi concluído através de dados epidemiológicos que em uma população com mais de 2 milhões de indivíduos sem história prevalente de doenças cardiovasculares, pessoas com sobrepeso e obesidade estão correlacionadas ao aumento no número de acidente vascular encefálico total e AVE isquêmico, em ambos os sexos.
Até o momento, são mais de 600 proteínas com potência secretora identificada. Elas fornecem rica fonte para identificar novos biomarcadores associados a doenças metabólicas. Conforme doutor Túlio Nunes comenta, sabe-se que o tecido adiposo fornece reservatório de energia que atua como um órgão endócrino, sintetizando e secretando uma variedade de hormônios e citocinas, esses que por sua vez, regulam a homeostase metabólica, além de controlar as funções fisiológicas como o metabolismo energético, termorregulação, ingestão de alimentos e homeostase da glicose.
Dr Túlio Nunes ainda relata que, de acordo com estudos, esse tecido libera um certo número de fatores específicos de adipócitos conhecidos como adipocinas, tendo dois mecanismos celulares para sua expansão: hipertrofia e hiperplasia.
O que são cada uma delas?
Hipertrofia: aumenta o armazenamento de triglicerídeos, expandindo os adipócitos. É predominante na obesidade da fase adulta, sendo observada em todos os indivíduos com sobrepeso e obesos.
Hiperplasia: aumenta o número de células de adipócitos, sendo uma marca da gravidade da obesidade.
De acordo com o profissional, a obesidade leve é levada em conta sob o aumento do tamanho das células adiposas, enquanto a obesidade grave está associada ao número de adipócitos.
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