Jeans é o terceiro álbum de estúdio de Faria, que conta com 7 faixas que foram lançadas desde julho do ano passado em forma de singles, sendo uma delas inédita, a auto entitulada “Jeans”, que abre o disco mostrando o novo universo criado pelo artista.
Esse projeto teve seu nome dado a partir da pesquisa sobre elementos versáteis as pessoas de forma geral. Foi feita uma pesquisa sobre a história do tecido Jeans, e descoberto que o mesmo era utilizado no século 18 na França para a confecção de roupas para trabalho no campo e também para viagens de marinheiros e posteriormente, no início século 19 foi importado por Levi Strauss para o solo americano para fabricar vestimentas confortáveis de mineradores, originando a calça Levi’s.
No início dos anos 1930 com o surgimento dos filmes western americanos e posteriormente em 1950, com a influência de Marlon Brando, James Dean (Que criou o estilo “bad boy” com camisa branca e calça jeans) e principalmente Marilyn Monroe, que desconstruiu o tabu que existia sobre o uso de roupas curtas (no caso, a saia jeans) quando utilizaram roupas com o tecido, conseguiram popularizar ainda mais e torná-lo febre no mundo inteiro, e também fazendo com que as roupas fabricadas com esse tecido fossem (e são até hoje) extremamente versáteis pra todo tipo de ocasião.
Baseado nessa história, o álbum pretende contar sobre vários tipos de assuntos e ocasiões da vida de Faria, principalmente no que se diz respeito à espiritualidade, sexualidade, solidão, responsabilidade emocional, relacionamentos abusivos e também, romance.
O trabalho adota um “quê” existencial e que tem como proposta fazer refletir. Possui um tom triste e melancólico em 90% de sua estrutura.
Todas as composições foram baseadas em histórias próprias ou de pessoas conhecidas que aconteceram durante a pandemia e que causaram reflexão em Faria, e são assinadas pelo artista, algumas sozinho e outras com parceiros que além de artistas independentes são amigos pessoas de Faria, e que tornaram o processo ainda mais especial.
Jeans tem como objetivo fazer a transição do artista que até então apresentava o seu trabalho como R&b/Pop Urbano em um trabalho mais introspectivo e indie, com mais elementos orgânicos e acústicos. Para isso, apostou em uma sonoridade indie R&B como forma de transição, inspirado no R&B londrino que apresenta essa estética em específico (com artistas como Mahalia e Arlo Parks).
O álbum apresenta dois feats com artistas também independentes, DeLuca e Triggie, dos quais conheceu durante a pandemia e também fizeram parte do processo de composição de algumas músicas do disco.
Como recordes, das 6 faixas já lançadas, 3 entraram em playlists editoriais, sendo elas “Divã”, que entrou na R&Bonde, da Deezer, “Vem Me Ver” que entrou na “oii” do Spotify, “me diz…” com o DeLuca, que entrou na “Indie Brasil”, da da mesma plataforma.
Será lançado pelo braço de distribuição da Warner Music Brasil, e a ADA Music.
Escute agora:
https://open.spotify.com/album/6q3WFg7vBmD1S72mS7p9US