O empresário Fábio Almeida, que agora cuida da carreira de Claudia Leitte, confirmou que a artista bloqueou Ivete Sangalo nas redes sociais. Ao site nesta quinta-feira (9), ele negou uma notícia recente de que as duas teriam ‘batido boca por telefone‘ e apontou o motivo da atitude de Claudia Leitte.
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“Não houve essa ligação. Não houve nenhum contato telefônico entre as duas. Tudo se deu muito no âmbito do desenrolar dessas questões relacionadas ao tipo de movimento que Ivete fez. Como isso vem crescendo, foi uma opção de Claudia bloquear Ivete Sangalo”, declarou ele, que também foi empresário e sócio da própria Ivete por 12 anos. O rompimento profissional não se deu em bons termos.
“Defendo os interesses de Claudia Leitte, mas nunca aconteceu isso [a ligação]. A narrativa aí está como Ivete [sendo] a dona da palavra que bate o telefone na cara dos outros”, concluiu Fábio. A hipótese de que Claudia teria dado um ‘soft block’ em Ivete Sangalo já havia sido levantada na internet. Afinal, a baiana permanecia seguindo o marido de Claudia, Marcio Pedreira.
A polêmica
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O movimento ocorreu após uma suposta desavença entre as duas, em dezembro do ano passado. Em uma de suas apresentações, Claudia Leitte alterou a letra da música “Caranguejo”, e o momento logo viralizou. Ela substituiu o trecho “saudando a rainha Iemanjá”, orixá dos mares, por “meu Rei Yeshua”, termo hebraico para Jesus. Pouco depois, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, publicou um texto sobre axé e intolerância religiosa, e Ivete acabou curtindo a postagem.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito para apurar um possível ato de racismo religioso e intolerância cometido por Leitte. A artista, inclusive, foi acusada de discriminação por modificar a letra da música. O caso está sob responsabilidade da promotora Lívia Sant’Anna Vaz. Claudia tem até 13 dias para se manifestar a respeito. Uma audiência pública também foi marcada para o dia 27 de janeiro. Na ocasião, os compositores da música “Caranguejo” serão ouvidos pelo órgão estadual.
À época, antes de se apresentar no Festival Virada Salvador 2025, a fluminense chegou a se defender das acusações. “Eu acho que esse assunto é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégios, racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade, não de forma tão superficial. Eu prezo muito pelo respeito, pela solidariedade, pela integridade. A gente não pode negociar esses valores de jeito nenhum, nem colocar isso dessa maneira, jogado ao tribunal da internet“, declarou em coletiva de imprensa. No show, ela não apresentou a canção, alvo da polêmica.
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