Depois de gravar com mais de 2 mil mulheres, o criador de conteúdo adulto Gabe Spec afirma que desenvolveu a habilidade de identificar orgasmos fingidos. Atuando como profissional do sexo há sete anos, Gabe explica que o orgasmo fake é uma prática comum entre as mulheres, mas que é possível contornar a situação se souber como observar e melhorar a própria performance. “Essa experiência me permitiu observar padrões claros que denunciam quando o prazer é apenas uma atuação”, comenta.
“As mulheres fingem mais que os homens, até porque, no caso dos homens, fingir fisicamente é muito mais difícil por razões óbvias”, afirma Gabe. Ele explica que, muitas vezes, as mulheres fingem orgasmos devido à insatisfação com o parceiro. “Muitas relatam frustração por não serem devidamente tocadas e estimuladas. O parceiro coloca seu prazer em primeiro lugar, deixando de se importar em fazê-las chegar ao orgasmo”, comenta.

Para Gabe, um orgasmo verdadeiro vai muito além de um gemido mais alto. Ele descreve o clímax como “um ápice de prazer físico” e destaca que o corpo “fala” durante o processo. “O corpo treme e se contrai de forma involuntária, os batimentos cardíacos aceleram, e a respiração fica mais rápida e ofegante. Após o pico, há um relaxamento abrupto do corpo, acompanhado pela liberação de endorfina. Esses sinais são impossíveis de falsificar”, explica.
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Entre os sinais claros de um orgasmo falso, Gabe destaca a ausência de mudanças fisiológicas, como a vermelhidão no corpo – o famoso ‘flush de excitação’ –, e a falta de contrações involuntárias na região pélvica.
No entanto, ele afirma que o problema de fingir o clímax vai além do momento na cama. “O orgasmo falso é uma sentença de morte silenciosa para muitos relacionamentos. Ele sinaliza que algo não está funcionando. Fingir pode parecer inofensivo, mas resulta em uma desconexão emocional e física”, alerta.

Segundo Gabe, um dos maiores mitos sobre a relação sexual é que ela só vale a pena se resultar em orgasmo. “Chegar ao orgasmo é importante, mas isso só é possível quando a experiência é proveitosa. Antes do clímax, os fatores de conexão e presença devem estar alinhados”, defende.
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Ele acredita que a comunicação é a chave para evitar fingimentos e construir relações mais saudáveis. “As mulheres precisam se sentir à vontade para expressar seus desejos, enquanto os homens devem estar dispostos a ouvir e aprender. Sexo não é só sobre performance, é sobre conexão”, afirma.
Além de sua atuação profissional, Gabe utiliza as redes sociais para educar sobre prazer e sexualidade de forma leve e acessível. Ele compartilha dicas práticas, responde a perguntas de seguidores e desmistifica tabus. Seu objetivo é empoderar mulheres a se expressarem e ajudar homens a compreenderem melhor suas parceiras.

“Se você quer saber se sua parceira está fingindo, comece criando um ambiente seguro para que ela seja autêntica. O prazer genuíno só acontece quando há confiança e vulnerabilidade”, conclui Gabe.
Foto: Divulgação
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