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Enquanto o SUS colapsa em filas, uma startup nordestina encurta o caminho até o médico

No Brasil, esperar por atendimento médico se tornou parte da rotina de quem depende da saúde pública. O país naturalizou o absurdo: uma criança com febre precisa de sorte para conseguir um pediatra; um idoso com dor no peito espera meses para ver um cardiologista. Quando a consulta chega, às vezes o diagnóstico já é tardio.
A fila virou política de gestão. E o brasileiro aprendeu a sobreviver à espera.
O Sistema Único de Saúde, embora seja uma conquista constitucional, convive com o sucateamento estrutural e a gestão fragmentada. Nos bastidores, profissionais sobrecarregados. Nas recepções, pacientes exaustos. Nos dados oficiais, mais de 1 milhão de pessoas aguardando por atendimento especializado — sem garantia de prazo, muito menos de qualidade.
Mas enquanto o poder público empurra o problema, algumas iniciativas privadas começam a mostrar que outro modelo é possível.
Uma resposta que vem do Nordeste
A Evogard Saúde, uma empresa do Nordeste de tecnologia voltada para serviços médicos, decidiu atacar o problema pela raiz: o tempo de espera.
Com uma proposta simples, mas ousada, a Evogard garante agendamento de consultas em até 20 dias úteis com 23 especialidades médicas, em qualquer região do Brasil. O processo é feito inteiramente pelo WhatsApp, sem burocracia, sem papelada e, o que chama a atenção, sem variação de preço por idade.
Criança ou idoso, capital ou interior — o valor é o mesmo. O cliente informa seu CEP, escolhe a especialidade e a empresa agenda a consulta mais próxima.
Léo Junio, CEO da Evogard, diz que o objetivo é devolver o controle à população: “As pessoas estão cansadas de esperar. Nossa missão é mostrar que é possível ter acesso digno e rápido à saúde, mesmo sem depender dos modelos tradicionais.”
Saúde fora da caixa
A Evogard não se apresenta como substituta do SUS, mas como uma alternativa viável para quem não pode mais esperar. E, convenhamos, a maioria já não pode.
O diferencial está na simplicidade da jornada. Não há necessidade de planos com letras miúdas, carência para marcar consulta, aumento de mensalidade por idade ou complexidade para agendar. O atendimento é rápido, o processo é digital, e o foco está em oferecer solução — não desculpa.
É uma resposta pontual, sim, mas eficiente. Em um país onde o cidadão já não espera soluções do governo, startups como a Evogard começam a ocupar um espaço que deveria ser do Estado: o de cuidar.
O possível futuro da saúde
Não se trata de glamourizar o setor privado, mas de reconhecer que a inovação está acontecendo fora dos gabinetes. A burocracia estatal ainda trava o SUS em processos lentos, enquanto empresas ágeis entendem que a dor do cidadão é urgente.
A pergunta que fica é: se uma empresa consegue garantir uma consulta em menos de 20 dias com tecnologia básica, por que o sistema público, com bilhões em orçamento, não consegue?
Enquanto a fila continua a crescer, iniciativas como a da Evogard mostram que o futuro da saúde pode ser mais acessível, mais humano e menos distante. Só não pode continuar sendo uma promessa.
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