Carnaval
Rainha Diambi é destaque do carro alegórico da Estação Primeira de Mangueira no Carnaval Carioca

A Sapucaí foi palco de grande alegria para a Sua Majestade Real, a Rainha Diambi Kabatusuila Mukalengna Mukaji wa Nkashama (Rainha da Ordem do Leopardo) da República Democrática do Congo que celebrou o Carnaval Carioca de 2025
A escola de samba Estação Primeira de Mangueira encerrou a primeira noite de desfiles na Sapucaí, homenageando a influência bantu (tronco étnico-linguístico de escravizados trazidos de onde hoje estão Angola, o Congo, a República Democrática do Congo e Moçambique) na construção da identidade carioca no Carnaval de 2025, sendo seu enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude entre Dores e Paixões” do carnavalesco paulista Sidnei França. A escola, que é dona de 20 títulos, quer levantar a taça novamente, depois de seis anos.
A saber, os bantus, um agrupamento linguístico do continente africano, representaram a maioria dos negros que adentraram de forma forçada pelo Cais do Valongo. Cuja localização fica no que hoje se entende como Pequena África.
A Mangueira retratou a vivência dessa população em toda a cidade, a partir da sua chegada nessa região, revelando sua história à flor da terra. Dando novo significado à expressão, exaltando as vidas negras que florescem no solo carioca.
Repensando a negritude do Rio de Janeiro, que geralmente é centralizada na experiência nagô-iorubá, este enredo tem como base a percepção de mundo. Assim como, a forma das populações bantus pensarem o ciclo da vida, a morte e a adaptação do seu modo de viver a diferentes realidades e lugares.
Com esse olhar, a agremiação contou como os bantus se estabeleceram no território carioca. Assim, dialogando com diferentes religiões, influenciando a cultura. Igualmente, a sua fundamental presença na vivência da cidade, apesar de tantas tentativas de apagamento da sua contribuição à negritude do Rio de Janeiro.
Verde e Rosa
A saber, o desfile começou com a água, representando o oceano que conecta os dois continentes, África e América, em uma história de dor e transformação. Assim, seguindo até os dias atuais, moldado pela memória dos antepassados, em busca da construção de uma sociedade com justiça social. Ainda, um dos carros alegóricos trouxe diversas caixas de som empilhadas, remetendo aos sons e danças que hoje ecoam nas ruas, como o passinho, o samba e o funk.
Ayla, foi uma das crianças que desfilou na ala infantil, chamada “É Preciso um Quilombo para Criar um Moleque.”
Jornalistas responsáveis: Denny Silva – NY / EUA e Uiara Zagolin – Brasil
Fonte: UZ Studios / Divulgação / Agência Brasil EBC
Foto: UZ Studios / Divulgação
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