Atriz e apresentadora, de 62 anos, recorda relação de mais de 30 anos com o apresentador, jornalista e político, conta como é seu dia a dia, fala sobre a sexualidade do filho, o ator Diego Montez, além de autoestima e maturidade
Sônia Lima ainda se acostuma a viver sem Wagner Montes, que morreu aos 64 anos no dia 26 de janeiro de 2019, após um choque séptico e sepse abdominal (infecção generalizada). Foram 31 anos, 3 meses e 20 dias que a atriz e apresentadora, de 62 anos, ficou casada com o apresentador, jornalista e deputado estadual do Rio de Janeiro. Hoje, três anos depois da morte do marido, ela tenta se refazer emocionalmente com a ajuda do filho, o ator Diego Montez, de 32 anos; do enteado, o apresentador Wagner Montes Filho, o Waguinho, de 36 anos; dos amigos e da família.
“Estou buscando me adaptar, me redescobrindo e me surpreendendo muito comigo mesma. A palavra permissão está em alta na minha vida. Três anos [após a morte de Wagner] e me vejo em uma solidão assistida, posso estar com alguém ou rodeada de gente, mas, de repente, me vejo cheia de nada, é uma sensação de abandono que não passa. Quando quem vai leva sua melhor parte, que é a sua companhia, fica esse vazio que não sei como preencher”, afirma.
Sônia, que conheceu Wagner no júri do Show de Calouros, apresentado por Silvio Santos, se emociona ao lembrar os últimos anos ao lado do marido, que foi diagnosticado com um câncer no rim e escondeu a doença do público por nove anos. “Ele não queria passar a imagem de um homem vulnerável e fragilizado por uma enfermidade e também não queria que sentissem pena dele. Escondeu porque acreditava que a imagem do homem forte alimentava a fé daqueles que contavam com ele”, justifica ela, que chegou a dar uma chance ao amor após a viuvez com o empresário Flávio [de quem não fala o sobrenome], de 43 anos, mas, em seguida, voltou a ficar só: “Foi bom sentir que ainda estava viva”.