Estreando no Rock in Rio, Lukinhas fala sobre a potência do homem preto de comunidade

Com o objetivo de levar voz e representatividade para os jovens pretos e de comunidade, além da essência do pagode urbano, Lukinhas, quer levar ao Espaço Favela do Rock In Rio as raízes da comunidade, sendo referência para quem o assiste.

O artista lembrou o quão surreal e representativo é para ele, estar no Espaço Favela do Rock In Rio, algo que era muito distante para ele há um tempo atrás, principalmente pela falta de oportunidades desde o início de sua carreira.

“Cara de onde eu venho isso é meio surreal, se você falasse pra mim que eu estaria cantando no Espaço Favela no Rock in Rio e nele tendo a oportunidade de apresentar ainda mais o pagode urbano, seria motivo de muita risada, sabe? Não me era dada a oportunidade nem de sonhar com esse lugar, não me via ali. Sei o quanto isso vai significar para todo o movimento que represento e vozes que através de mim chegam a lugares como esse.”, explica Lukinhas.

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Visando ser uma referência, servindo de modelo para os meninos pretos de comunidade, Lukinhas completa que quer levar felicidade e esperança para o palco, mostrando que estes jovens também possam enxergar estes sonhos, através dele.

“O menino preto de comunidade que sonhava em ser um grande artista, tá muito feliz hahaha. E é exatamente essa felicidade que quero passar no palco, que esses meninos que
acreditam e querem alcançar seus sonhos vejam em mim a possibilidade de que é possível, com muito trabalho, persistência, resiliência e disciplina.”

Participando de hits como “Sintomas de Prazer”, de Ludmilla, e “A Queda”, de Gloria Groove, ambos por trás, como produtor ou compositor, o artista recentemente lançou seu
novo álbum, “Pagode Urbano #01”, com, “Quatro da Manhã” e “Na Cama”, em produção no que traz feats com Gica, Vitão e Ítalo Melo.

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