Diretor Diego Octávio inicia o primeiro documentário brasileiro sobre crianças trans do país

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Recentemente, um estudo da Unesp, revelou que há mais de 4 milhões de pessoas trans e não binárias no Brasil.

O resultado da pesquisa mostra a importância, não só da criação de políticas públicas para essas pessoas, mas também para debater o tema com a sociedade, levando luz para o assunto.

No entanto, no Brasil, ainda existe um grande desconhecimento sobre questões de gênero e orientação sexual. E, mesmo quando há, o olhar é sempre para adultos e adolescentes.

Pensando nisso, o diretor de cinema Diego Octávio, decidiu abordar um novo recorte: as crianças trans: “Quero mostrar a importância de discutir sobre esse assunto, de maneira séria, delicada e verdadeira”, afirma.

Nomeado de “É menino ou menina”, o projeto transborda ousadia, uma vez que, no mundo, existem poucos conteúdos abordando o tema. Essa é uma produção totalmente independente, financiada pela produtora 8 Milímetros, que possui quase 10 anos de experiência em produções documentais e conteúdos para TV, e tem foco para os veículos de streaming.

Fotógrafo: Léo Pinheiro
Fotógrafo: Léo Pinheiro

Já quando falamos no cenário nacional, as referências não existem: “O assunto é inédito aqui no Brasil e, se torna ainda mais importante, se pensarmos que essa é uma geração que, pela primeira vez na história tem o direito de expressar quem são com validação, representatividade e respeito”, explica Diego.

O projeto já está em fase de produção e tem previsão de lançamento para o meio do ano. O roteiro é assinado por Maria Fonseca.

Conheça o Diretor Diego Octávio

Diretor e empresário, Diego especializou-se em história da arte pelo MASP e em Direção de Atores com o diretor Ron Howard.

Forte ativista LGBTQI+, Diego é criativo e inquieto. A paixão pela arte vem de família e o interesse pelo audiovisual faz parte da sua vida desde muito cedo.

Foto De Toda Equipe Técnica Com Uma Das Personagens Do Documentário, Amora Camargo, Uma Criança Trans De 9 Anos.
Foto de toda equipe técnica com uma das personagens do documentário, Amora Camargo, uma criança Trans de 9 anos.

Aos 12 anos produziu seu primeiro curta e aos 17 já trabalhava com televisão. Atuou como diretor em documentários, videoclipes, curtas, shows, comerciais e programas de TV.

Já dirigiu nomes importantes do cinema e da dramaturgia brasileira, como Lázaro Ramos, Letícia Spiller, Cláudia Raia, Dan Stulbach, Daniel Boaventura, Carolina Ferraz, entre outros.

Há dez anos, fundou a 8 Milímetros estimulado pelo desejo de criar um espaço de fomento e apoio à diversidade e à criatividade.

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