Luis Henrique Naves Fagundes e Pedro Almeida levam empresas inovadoras para o mercado global

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Transformar ciência em produto não é uma tarefa simples. Apesar de o mercado estar mais preparado para consumir inovação, são muitos os desafios da pesquisa até o desenvolvimento. E como facilitar esse caminho do conhecimento da universidade e dos pesquisadores para o mercado? No Brasil, os economistas Luis Henrique Naves Fagundes e Pedro Almeida contribuem há um ano em projetos que possam apoiar o pesquisador na gestão e criar um ambiente de negócio favorável, que facilite esse processo.

O grupo Arkad Ventures é dono de mais seis empresas e já têm uma operação de mais de R$ 450 milhões, com projetos sustentáveis e companhias que já estão revolucionando o mercado global. Luis Henrique Naves Fagundes, fundador da Arkad Ventures e de outras empresas, estudou business e mercado financeiro. É filho e neto de empresários e industriais de grande relevância no Brasil e sempre se interessou pelo empreendedorismo. “Já temos parcerias com alguns fundos do Canadá, Londres e cada vez mais nos procuram querendo entrar com investimentos no Brasil”, comemora Luis.

A tarefa é desafiadora e exige habilidade de interação dentro do ecossistema de inovação, promovendo diálogo entre universidades, fundações, institutos de pesquisa e investidores. Pedro Almeida, há quase 10 anos atua no ecossistema de inovação e depois de alguns anos de carreira no mercado financeiro decidiu dedicar-se integralmente ao empreendedorismo. Ele traz boas experiências de startups de ciência pura para o mercado nesse sentido de construir junto com os pesquisadores soluções com expectativas de crescimento rápido e rentabilidade alta.”, explica.

Pedro, que é também professor de Finanças, explica que remunerar toda a cadeia produtiva pode ser uma possibilidade de ‘liberar’ o pesquisador, o criador do conhecimento, da parte de gestão. “Temos um time com capacidade de transformar iniciativas e fizemos isso com empresas e startups que performaram em áreas desde equipamento médico a geração de energia”, exemplifica.

Para dar início à injeção de investimentos em pequenas e médias empresas, normalmente, a interação começa com o pesquisador. “A gente avalia em que momento está a pesquisa, preferencialmente, em fase de conclusão, publicação científica e registro da patente. A gente atua desde o conceito até o estudo de viabilidade econômica e plano de negócios e, claro, fazemos a gestão”, completa Luis.

Para o professor de design industrial da Universidade do Estado de Minas Gerais, Carlos Miranda, as ventures podem ser uma oportunidade para o pesquisador divulgar os resultados de pesquisas no meio empreendedor. “Tudo que é desenvolvido na universidade acontece em bancada de laboratório, e para se produzir em larga escala é preciso ultrapassar o degrau da descoberta e converter uma nova ideia em protótipo, em produto”, comenta.

Em abril, o grupo Arkad Ventures estará presente em uma Conferência em Boston que reunirá grandes empresários do mundo, pesquisadores e professores relacionados ao MIT e Harvard para conversarem e discutirem sobre o empreendedorismo e inovações para esse e os anos seguintes. No evento, Luis Henrique Naves Fagundes e Pedro Almeida pretendem apresentar iniciativas sustentáveis, justamente o foco dos setores que eles atendem: energia, água, usinas sustentáveis, produção de ração animal ,meio ambiente, construção sustentável e modular e outras tecnologias de laboratório.

Iniciativas em Minas Gerais

Uma das iniciativas trabalhadas com pesquisadores de Minas Gerais é uma tecnologia de ilha flutuante feita de pet reciclável projetada para sustentar jardins flutuantes e placas solares fotovoltaicas, em hidrelétricas. “O nível de evaporação nos grandes espelhos d’água das hidrelétricas é altíssimo. Cobrindo os pontos em que a radiação é muito alta é possível uma economia em média de 10% de não evaporação. Além disso é possível melhorar a qualidade da água, inserindo plantas que reduzem a eutrofização, processo de poluição de corpos d´água, como rios e lagos, que acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água. Essa tecnologia contribui para a melhora da qualidade da água de represas e de afluentes”, explica Pedro.

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